domingo, 28 de agosto de 2011

A caridade assistencialista

Os políticos e (des) governantes, da Direita (?) à Esquerda (?), com excepção das franjas extremistas, cerraram fileiras na defesa dos "mercados", os tais que ruiram em 2008 (o célebre desmoronamento do Lehman Brothers), que os contribuintes da Europa foram forçados a salvar via extorsão por impostos.

Na boca de todos eles só se ouve que "é necessário salvar os mercados, é necessário estabilizar a Bolsa, é necessário acabar com a especulação".

Quem são os tais "mercados"?

São os tais que emprestaram dinheiro a Portugal a juros de usura e cuja voracidade só poderá ser travada através da revolta popular, esgotados os mecanismos "democráticos", que os tais ditos "mercados" controlam.

Sabemos que só pode haver Estado Social desde que haja criação de riqueza, caso contrário chafurdaremos todos na exclusão, na caridade assistencialista, na esmola pedinte ou doada.