domingo, 25 de novembro de 2012

PRONUNCIAMENTO PATRIÓTICO PARA UM CONGRESSO EXTRAORDINÁRIO DO PSD


Companheiros
 
Em 5-6-2011 os portugueses, com especial empenho dos militantes e simpatizantes do PPD/PSD, determinaram nas urnas uma solução governativa que se propunha inverter o processo de degradação económica, financeira e social, em que Portugal tinha sido arrastado para a bancarrota por 13 anos e meio de políticas socialistas ruinosas. Parecia cumprido o sonho de Francisco Sá Carneiro: «uma Maioria, um Governo, um Presidente». Dezassete meses passados, a desilusão é geral: o novo Governo não cortou com as políticas socialistas. 
 
A situação do País é gravíssima:
 
O programa patriótico não foi realizado: nem a auditoria geral das contas públicas herdadas do socialismo, nem a responsabilização judicial dos prevaricadores, nem a limpeza do Estado do pessoal político dirigente socialista, nem avaliação judicial dos contratos das parcerias público-privadas.
  • As finanças do Estado não são reequilibradas.
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  • A economia deteriora-se: o investimento apaga-se, a falência de empresas aumenta, o desempregonão pára de crescer, o produto interno bruto regride e, enquanto os oligopólios (EDP, PT, GALP, etc.) e bancos são protegidos pelo Estado, as pequenas e médias empresas são sacrificadas com uma carga fiscal incomportável.
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  • As famílias perdem bem-estar: inúmeras caem na insolvência, muitas perdem a casa, outras são forçadas pela penúria a abandonar o País, quase todas perdem bem-estar e condições de educação e de saúde.
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  • As autarquias são penalizadas, mas não se eliminam organismos inúteis do Estado, nem subsídios a fundações parasitas.
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  • O Governo mantém a subserviência do País perante a Alemanha e a submissão dos contribuintes portugueses à política de capitalização de bancos europeus falidos.
O povo está descontente com o Governo e com o Partido que o lidera: pela falta de combate à corrupção de Estado, pela austeridade iníqua, que castiga uns e poupa outros, pela reforma autárquica confusa e pela suspensão da reorganização do Estado, pela subjugação aos interesses estrangeiros, pela incapacidade de travar a ruína do País.
 
Sem mudança na condução do Partido e do Estado, é de prever que o PSD sofra uma derrota irremediável nas eleições autárquicas do Outono de 2013, que poderá pôr em causa a unidade e a subsistência do próprio Partido.
 
Assim, por Portugal e pelo Partido, e de acordo com o art.º 14.º e 15.º dos Estatutos do Partido Social Democrata solicitamos a realização de um Congresso Extraordinário do PSD, com a seguinte ordem de trabalhos:

1.     Avaliação da situação do País.
2.    Destituição da Comissão Política Nacional (e do seu Presidente) e do Conselho Nacional do PSD.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

CARTA ABERTA AOS MILITANTES DO PPD/PSD

Caro/a Companheiro/a,

Sou militante do PPD/PSD. Tal como você. Empenhamo-nos na campanha eleitoral de 5 de Junho de 2011, que levou o Partido à governação de Portugal.
Cheios de esperança prometemos ser diferentes de José Sócrates e do seu Partido Socialista (PS).
Do Congresso de Mafra, em Março de 2010, ao Congresso de Carcavelos, passando pela campanha eleitoral que elegeu Pedro Passos Coelho como Presidente do PPD/PSD, fomos ouvindo do líder e 1º Ministro afirmações e promessas, em resposta à governação socrática e ao que nos propunhamos fazer diferente, tais como:
Estas medidas põem o país a pão e água. Não se põe um país a pão e água por precaução”;
"Aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos";
"Ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam. Os que têm mais terão que ajudar os que têm menos";
"Já ouvi o primeiro-ministro (José Sócrates) dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês, mas nós nunca falámos disso e é um disparate";
"Como é possível manter um governo em que um primeiro-ministro mente?"
Estas são algumas das afirmações feitas por Pedro Passos Coelho. Outras podem ser lidas aqui:
É óbvio, é evidente, que Passos Coelho mentiu, que não cumpriu o que prometeu. FEZ TUDO AO CONTRÁRIO.
Temos de ser diferentes do PS. A Direcção do PPD/PSD, deve ser questionada e censurada pelo incumprimento das promessas feitas aos Portugueses.
Porque temos a obrigação de ser diferentes, de fazer diferente, a convocação de um Congresso Extraordinário tendo em vista a prestação de contas por parte do Presidente do PSD, Passos Coelho, a discussão e votação de uma MOÇÃO DE CENSURA e, também, um REFERENDO para o destituir, são indispensáveis, venho solicitar que subscreva os documentos que anexo, devolvendo o original por correio e cópia digitalizada para este e-mail ou para o que consta no rodapé dos documentos de subscrição.
Acredito que, com a sua ajuda e participação, vamos pugnar pela Verdade, pelo cumprimento de promessas eleitorais e pela responsabilização de quem nos mentiu.
Cordiais saudações Social Democratas.
Helder Sá
(Militante n.º 8686)