Enquadramento e
registo de interesses do proprietário deste blogue:
1) Sou militante do
PSD;
2) Não sou fã, nem
nada que se pareça, de Passos Coelho;
3) Contribuí activamente,
com propostas apresentadas dentro do PSD Oeiras e também publicamente, para a
definição de um programa eleitoral cuja aplicação beneficie o município,
focando-me nas políticas e não nos nomes dos protagonistas;
4) Na minha modesta
opinião, são inconstitucionais regras partidárias que imponham fidelidade dos
militantes ao candidato local, pois limitam de forma inaceitável a sua
liberdade em assuntos que não são de âmbito nacional e para as quais pouco (ou
nada) relevam os princípios doutrinários gerais defendidos pelo partido;
5) O Dr. Moita
Flores foi escolhido por um reduzidíssimo número de militantes, dirigentes do
PSD Oeiras, à porta fechada, e apresentado como facto consumado, para ser o
candidato à Presidência da Câmara Municipal, à revelia dos Estatutos do PSD,
sem que a Assembleia de Militantes fosse chamada a pronunciar-se;
6) O Dr. Moita
Flores tem o meu apoio porque entendo que é o melhor dos candidatos, devido a
sua experiência de vida e, também, aos seus mandatos como Presidente da Câmara
Municipal de Santarém;
7) Entrego-me a este
trabalho porque nesta altura as listas do PSD Oeiras estão fechadas, não sou
candidato a nada e se fizesse este trabalho há 1 mês atrás viriam logo dizer
que andava à procura de “tacho”.
Feita a
apresentação, irei ao longo de alguns artigos, com FACTOS e não com mentiras e atoardas, desmistificar a propalada
dívida (passivo) que é atribuída à gestão de Moita Flores/PSD Santarém; o que
os leitores terão de fazer é dar-se ao trabalho de ler os documentos que
incluirei ou seguir os links daqueles
que sendo maçudos não podem ser integralmente reproduzidos.
Vamos aos factos:
a) Francisco Pereira Viegas, militante do Partido Socialista, foi Presidente da
Câmara de Santarém entre 1975 e 1977 (2 anos);
b) Ladislau Teles Botas, militante do Partido
Socialista, foi Presidente da Câmara de Santarém entre 1977 e 1992 (15
anos);
c) José Miguel Correia Noras, militante do Partido Socialista, foi Presidente da
Câmara de Santarém entre 16 de Abril de 1992 e 8 de Janeiro de 2002 (10 anos);
d) Rui Pedro de Sousa Barreiro, do Partido
Socialista, foi Presidente da Câmara de Santarém entre 8 de Janeiro de 2002
e 25 de Outubro de 2005 (3 anos e 10 meses);
e) Francisco Maria Moita Flores, independente, eleito na
lista do Partido Social Democrata, foi Presidente da Câmara de Santarém de 25
de Outubro de 2005 a 31 de Outubro de 2012 (7 anos e 6 dias).
Em 38 anos o Partido
Socialista (PS) governou a Câmara Municipal de Santarém durante 30 anos (!), Moita Flores/PSD nos
últimos 7, e Ricardo Gonçalves/PSD, 1 ano.
Imputar-se a Moita
Flores a dívida (passivo) de Santarém, esquecendo-se os 30 anos de (des)
governação PS, é o mesmo que se imputar a bancarrota de Portugal ao PSD e a
Passos Coelho, esquecendo-se que foram o PS e José Sócrates que arruinaram
Portugal!
Quando Moita Flores
assumiu a Câmara de Santarém a dívida
municipal era de 51.061.216,26€
(cinquenta e um milhões, sessenta e um mil, duzentos e dezasseis euros e vinte
e seis cêntimos), como se pode COMPROVAR
(são factos) pelo Relatório e Contas de Gestão de 2005, página 4, vindo mais tarde a
mesma dívida a ser recalculada para mais de 80.000.000,00€ (oitenta milhões de euros) quando os “esqueletos*”
foram retirados do armário.
Fica aqui a primeira reposição da VERDADE e da "herança" que Moita Flores recebeu do PS e dos três presidentes que governaram a Câmara durante 28 anos, Ladislau Botas, José Miguel Noras e Rui Barreiro!