O 1.º Ministro de Portugal, a quem já chamaram o Primeiro-Mentiroso de Portugal, esteve dias atrás em Berlim, onde foi prestar vassalagem a Chanceler alemã, a ex-comunista da Alemanha Oriental (RDA) Angela Merkel.
Este Primeiro-Mentiroso é o mesmo que ainda há poucos dias referia que a entrada do FMI em Portugal seria uma perda de "dignidade". Saberá o Primeiro-Mentiroso, José Sócrates, o significado de "dignidade"? Ou os conceitos serão diferentes, o dele e o nosso?
Se o Primeiro-Mentiroso José Sócrates tivesse um pingo de dignidade (no nosso conceito) teria dito a Merkel que teria muito gosto em se encontrar com ela em Bruxelas, capital da União Europeia, e não em Berlim;
Se o Primeiro-Mentiroso de Portugal não fosse cada vez mais mentiroso, relapso e contumaz, ter-se-ia demitido após os sucessivos PEC's;
Se o Primeiro-Mentiroso de Portugal tivesse um mínimo de dignidade, após as palavras proferidas pelo Presidente da República no dia 9 de Março, teria apresentado a demissão;
Se o Primeiro-Mentiroso de Portugal tivesse vergonha na cara, apresentaria de imediato a sua demissão ao PR, após as grandiosas manifestações do "Portugal à Rasca" que aconteceram no dia de ontem em Lisboa e Porto.
Sabemos, pela manifestação de Lisboa, porque nela participamos, que o dia 12 de Março é um marco na viragem da indiferença do Povo Português e um sério aviso aos partidos políticos e aos dirigentes. Ou os partidos se regeneram ou o Poder cairá na rua, com tudo o que isto poderá implicar. Os militares, nomeadamente, das patentes de capitão para baixo, com especial incidência nas classe de sargentos e soldados, também estão descontentes com os cortes salariais e, mais do que isso, com os os cortes que os seus familiares também têm sofrido.
Perante este estado de coisas, perante a corrupção que tomou conta de Portugal, perante o imobilismo do Presidente da República, perante a ineficácia dos Tribunais, amordaçados por José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa e sua camarilha, perante a miséria que não só espreita como está em cada esquina, a manutenção desta paz podre levar-nos-á a pedir a intervenção das Forças Armadas para desalojar o polvo que se apoderou de Portugal e das instituições democráticas.
"As Forças Armadas estão ao serviço do povo português, são rigorosamente apartidárias e os seus elementos não podem aproveitar-se da sua arma, do seu posto ou da sua função para qualquer intervenção política."
Artigo 257.º/4 da Constituição da República Portuguesa
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