A Grécia teve os seus episódios de violência. A França também. Em Oslo apareceu um louco (quantos loucos “adormecidos” não haverá à solta?).
A violência social chegou ao Reino Unido. E dizemos violência social porque as políticas económicas, financeiras e sociais dos governos, sempre na defesa dos poderosos e ricos, sempre contra os mais fracos, pobres e desprotegidos, criaram enormes bolsas de exclusão.
As políticas desregradas de imigração também contribuíram para estes tumultos.
Os políticos para se defenderem da sua incompetência, dos seus desmandos, dos seus roubos legalizados, argumentam que vivemos num mundo global, numa economia globalizada. Pegando nestas palavras dos incompetentes que governam a Europa dos 27 (não fazemos uma apreciação política sobre o actual governo de Portugal), temos de admitir que a violência também pode ser global.
Os governos devem preparar-se para mais actos de violência. Portugal não vai escapar. Não é um desejo, é uma leitura racional sobre o desespero que assola a sociedade portuguesa – desemprego, penhoras de salários, reformas e casas, cortes nos apoios sociais.
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