sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Caça às bruxas: o próximo alvo?

Tendo defendido publicamente Inigo Pereira por aquilo que consideramos ser um ataque soez, os projectores do blogue "lixo no psd" centraram-se em nós, com a afirmação de que teríamos eliminado "A Revolução Laranja". Os gestores ou colaboradores "lixeiros", tal como fizeram com o Inigo, deixam no ar a hipótese de termos feito parte da redacção do "lixo".
O blogue está vivinho da silva! Obviamente que não excluímos um "cyber" ataque, embora achemos que não merecemos tanta "simpatia" de quem discorda de nós ou nos pretende atacar, sem que descortinemos, por enquanto, as reais e verdadeiras intenções.
Ficamos preocupados com a afirmação "Será que o Helder também fazia parte dos antigos autores deste blog?!" não pela insinuação em si, sim com a expressão "antigos autores", o que pressupõe que o "lixo no psd" terá sido alvo de apropriação indevida, ou seja, os seus fundadores foram afastados, ao estilo de uma OPA hostil.
Ao contrário do "lixo" ainda não tivemos a necessidade de activar a moderação de comentários e se a nossa resposta é dada por aqui, para além da mensagem que há pouco deixamos na caixa de comentários do "lixo", é para termos a certeza que não seremos silenciados.
Se os gestores e autores do "lixo no psd" são verdadeiros militantes e ou simpatizantes do PPD/PSD pedimos-lhe que ajam como tal, trazendo alguma ética para a política, noticiando, sem caluniar, informando, sem difamar.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

A CAÇA ÀS BRUXAS

Pessoa amiga fez-me chegar o link de “lixo-no-psd-blogspot.com” que eu já havia apagado por entender que o mesmo se desviara daquilo que seria normal em democracia, incluindo a democracia interna do PSD (se é que os autores são militantes do Partido SOCIAL DEMOCRATA). Podemos ter divergências ideológicas, podemos discordar do posicionamento do militante “A” ou “B”, seja do PSD ou PSD travestido de IOMAF. Não podemos transformar uma querela ideológica numa “caça às bruxas”, as divergências não podem transformar-se numa questão pessoal. Diferença de opiniões, sim, que não pode, nem deve transformar-se numa questão pessoal.
Vem isto a propósito da leitura que fiz do post O verdadeiro BUFO...”, onde o seu autor procura queimar na praça pública alguém que interessa abater. Por ser irmão do Ângelo Pereira? Com que intenção?
Há 33 anos o Partido Comunista, a CGTP/Intersindical e a extrema-esquerda folclórica pintaram paredes em Portugal nas quais escreveram “Sá Carneiro, ladrão, paga o que deves”, a pretexto de uma pretensa dívida do então Primeiro-Ministro ao Banco Espírito Santo e Comercial de Lisboa (BESCL), como na altura se designava o actual BES.
“Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade” é chavão atribuído ao Ministro da Propaganda Nazi, Josef Goebbels, que os comunistas astuciosamente aproveitaram ao longo do século XX.
Hoje, com a multidifusão via internet, principalmente por blogues, e no caso em apreço o dos “”homens e mulheres do lixo”, a crucificação de Inigo Pereira, ainda que num único post, transforma-se numa mentira repetida milhares de vezes, o que é inaceitável e imperdoável.
Não conheço o Inigo, para além do “bom dia” ou do “boa tarde”. Não sei se é “verde”, “laranja” ou “laranja-verde alface”, é um ser humano, é um militante do PSD (creio), é um trabalhador do município de Oeiras.
Como é possível que, depois de tudo o que se passou Francisco Sá Carneiro, venham os “homens e mulheres do lixo” com a mesma receita para denegrir e lançar na lama Inigo Pereira? Parte-se para este ataque em suspeitas, porque se terão cruzado e-mails e concluiu-se, sem ter a certeza, que Inigo Pereira é o delator de não sei o quê. É um acto indigno.
Se Inigo Pereira é do IOMAF, eu sou do PSD. Se Inigo Pereira está dividido entre o PSD e o IOMAF (transexualidade política que alguns apelidam de “laranja-verde alface”), eu sou apenas e só do PSD.
A ser verdade, o seu posicionamento político dúbio é o que me separa de Inigo Pereira. Contudo, Inigo Pereira tem direito ao seu bom nome e a não ser enxovalhado na praça pública. A suspeição como arma de arremesso e de contornos obscuros empobrece a democracia, o PSD e a estabilidade social na Câmara Municipal de Oeiras.
Perante este ataque soez não poderia deixar de manifestar a minha solidariedade com Inigo Pereira.
E não posso também deixar de manifestar o meu repúdio a quem gere este blogue (lixo no psd).

domingo, 4 de setembro de 2011

NO COMMENTS!

PASSOS a passos

"Estas medidas põem o país a pão e água. Não se põe um país a pão e água por precaução."
"Estamos disponíveis para soluções positivas, não para penhorar futuro tapando com impostos o que não se corta na despesa."
"Aceitarei reduções nas deduções no dia em que o Governo anunciar que vai reduzir a carga fiscal às famílias."
"Sabemos hoje que o Governo fez de conta. Disse que ia cortar e não cortou."
"Nas despesas correntes do Estado, há 10% a 15% de despesas que podem ser reduzidas."
"O pior que pode acontecer a Portugal neste momento é que todas as situações financeiras não venham para cima da mesa."
"Aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos."
"Vamos ter de cortar em gorduras e de poupar. O Estado vai ter de fazer austeridade, basta de aplicá-la só aos cidadãos."
"Ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam. Os que têm mais terão que ajudar os que têm menos."
"Queremos transferir parte dos sacrifícios que se exigem às famílias e às empresas para o Estado."
"Já estamos fartos de um Governo que nunca sabe o que diz e nunca sabe o que assina em nome de Portugal."
"O Governo está-se a refugiar em desculpas para não dizer como é que tenciona concretizar a baixa da TSU com que se comprometeu no memorando."
"Para salvaguardar a coesão social prefiro onerar escalões mais elevados de IRS de modo a desonerar a classe média e baixa."
"Se vier a ser necessário algum ajustamento fiscal, será canalizado para o consumo e não para o rendimento das pessoas."
"Se formos Governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português."
"A ideia que se foi gerando de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento."
"A pior coisa é ter um Governo fraco. Um Governo mais forte imporá menos sacrifícios aos contribuintes e aos cidadãos."
"Não aceitaremos chantagens de estabilidade, não aceitamos o clima emocional de que quem não está caladinho não é patriota"
"O PSD chumbou o PEC 4 porque tem de se dizer basta: a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento."
"Já ouvi o primeiro-ministro dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês, mas nós nunca falámos disso e é um disparate."
"Como é possível manter um governo em que um primeiro-ministro mente?"
Conta de Twitter de Passos Coelho (@passoscoelho), iniciada a 6 de Março de 2010. Os tuites aqui transcritos foram publicados entre Março de 2010 e Junho de 2011 (Esta nota final foi rectificada às 19.30 de sexta-feira, 2 de Setembro)

by Fernanda Câncio, colaboradora do Diário de Notícias, Lisboa.

domingo, 28 de agosto de 2011

A caridade assistencialista

Os políticos e (des) governantes, da Direita (?) à Esquerda (?), com excepção das franjas extremistas, cerraram fileiras na defesa dos "mercados", os tais que ruiram em 2008 (o célebre desmoronamento do Lehman Brothers), que os contribuintes da Europa foram forçados a salvar via extorsão por impostos.

Na boca de todos eles só se ouve que "é necessário salvar os mercados, é necessário estabilizar a Bolsa, é necessário acabar com a especulação".

Quem são os tais "mercados"?

São os tais que emprestaram dinheiro a Portugal a juros de usura e cuja voracidade só poderá ser travada através da revolta popular, esgotados os mecanismos "democráticos", que os tais ditos "mercados" controlam.

Sabemos que só pode haver Estado Social desde que haja criação de riqueza, caso contrário chafurdaremos todos na exclusão, na caridade assistencialista, na esmola pedinte ou doada.

sábado, 20 de agosto de 2011

Se a violência não é solução, qual a solução para a violência?

A Grécia teve os seus episódios de violência. A França também. Em Oslo apareceu um louco (quantos loucos “adormecidos” não haverá à solta?).
A violência social chegou ao Reino Unido. E dizemos violência social porque as políticas económicas, financeiras e sociais dos governos, sempre na defesa dos poderosos e ricos, sempre contra os mais fracos, pobres e desprotegidos, criaram enormes bolsas de exclusão.
As políticas desregradas de imigração também contribuíram para estes tumultos.
Os políticos para se defenderem da sua incompetência, dos seus desmandos, dos seus roubos legalizados, argumentam que vivemos num mundo global, numa economia globalizada. Pegando nestas palavras dos incompetentes que governam a Europa dos 27 (não fazemos uma apreciação política sobre o actual governo de Portugal), temos de admitir que a violência também pode ser global.
Os governos devem preparar-se para mais actos de violência. Portugal não vai escapar. Não é um desejo, é uma leitura racional sobre o desespero que assola a sociedade portuguesa – desemprego, penhoras de salários, reformas e casas, cortes nos apoios sociais.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Uma página da História de Portugal

A eleição da deputada do PPD/PSD, Assunção Esteves, para Presidente da Assembleia Nacional, é mais um marco na História de Portugal.
Depois do triste episódio da não eleição de Fernando Nobre à custa de alguns ressabiados, nomeadamente daqueles que com ele almoçaram (ou jantaram) em Paço de Arcos (Vieira da Silva e João Tiago Silveira) e que dele levaram uma "nega", os deputados corrigiram o erro e elegeram para Presidente uma senhora.
O passado de Assunção Esteves, a sua independência em relação ao PPD/PSD, ainda que sua militante, auguram um excelente desempenho no relacionamento com todos os grupos parlamentares e respectivos deputados. Assunção Esteves vai, certamente, "despir" a camisola laranja e afirmar-se como a Presidente da Assembleia Nacional e não a presidente dos deputados da Maioria para a Mudança.
Permita-se, Sra. Presidente do Parlamento, o seguinte conselho: vai ter de ser mais exigente no cumprimento dos horários das sessões, no controlo dos tempos de intervenção dos deputados. Faço esta chamada de atenção em função do que vinha acontecendo nas reuniões da AML, que a Senhora, na qualidade de Presidente da Mesa, permitia que os horários não fossem cumpridos e que os delegados excedessem em muito os seus tempos de intervenção.
Muitos parabéns, Dra. Assunção Esteves!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

NOBRE dignidade

O episódio ocorrido esta tarde na Assembleia Nacional, ainda que pré-anunciado, não dignificou o novo Parlamento, muito menos a MAIORIA PARA A MUDANÇA (doravante designada por MPAM), que se comprometeu a apoiar o Governo que amanhã é empossado pelo Presidente da República. Ainda que os partidos da futura coligação pretendam disfarçar, trata-se do primeiro rombo no porta-aviões MPAM.

Se foi extemporâneo o convite formulado por Pedro Passos Coelho a Fernando Nobre IMPONDO-O como candidato do PPD/PSD a Presidente da Assembleia Nacional, desastrosa e apolítica foi a entrevista que Fernando Nobre deu, afirmando que se não fosse eleito renunciaria.

Embora não possamos afirmar, ninguém o pode fazer, tudo indica que houve um rombo na unidade do PPD/PSD, pois o número de votos favoráveis (106) é menor que os mandatos do Partido (108).

O CDS-PP também esteve muito mal, cheirou a vingança eleitoral.

A posição dos deputados do PS cheirou a “revanchismo”, mais contra Fernando Nobre do que contra o PPD/PSD.

A posição dos partidos da extrema-esquerda parlamentar, PCP e BE, já era a esperada: sempre do contra, contra tudo e contra todos.

Deste acto ressalta o seguinte:

1.    A coesão intraparlamentar da Maioria para a Mudança, PPD/PSD e CDS-PP;
2.    O facto do Partido Socialista ter quebrado uma tradição parlamentar ao não votar no candidato do partido mais votado, facto que o PPD/PSD deverá registar para, no futuro, quando o PS voltar minoritariamente ao Poder, o PSD responder na mesma “moeda” e se possível em dobro;
3.    A resistência de alguns em impedir que o Presidente do Parlamento seja um independente, com o argumento de que Fernando Nobre não tem experiência parlamentar (alguns que vão para o Governo não têm experiência parlamentar nem governativa).

Votei FERNANDO NOBRE nas Presidenciais. Hoje, como deputado, votaria FERNANDO NOBRE para Presidente da Assembleia Nacional. 
Com a dignidade que o caracteriza, Fernando Nobre retirou a sua candidatura. Uma vez mais um acto nobre.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

A vitória do PPD/PSD e o sectarismo em Oeiras

Quando escrevemos o último post Portugal ainda tinha um governo legitimado pelo voto popular e parlamentar, da responsabilidade de José Sócrates e do "seu" PS.
No dia 5 de Junho a mensagem  transmitida por Pedro Passos Coelho desde o Congresso de Mafra, MUDAR, cativou maioritariamente o voto dos portugueses, sem, contudo, lhe conceder o poder absoluto.
Os Portugueses, certamente calejados das maiorias "cavaquistas" e da maioria "sócretina" de 2005-2009, "obrigaram" Passos Coelho a dialogar com o seu aliado natural, o CDS-PP, de Paulo Sacadura Cabral Portas.
Consideramos que a entrada do CDS-PP no Governo e o apoio do seu grupo parlamentar será crucial para a estabilidade governativa e, mais do que isso, para travar o excesso de liberalismo que há em alguns pontos do programa do Partido SOCIAL DEMOCRATA.
Oeiras, enquanto município, deu a vitória ao PPD/PSD, e o CDS-PP teve um magnífico resultado (superior a 15%).
Os militantes e simpatizantes do PPD/PSD e da JSD de Oeiras participaram activamente na campanha, contribuiram com a sua presença e esforço para a mudança gerada e que nos transmite redobrada esperança em MUDAR Portugal.
Os militantes e simpatizantes do PPD/PSD e da JSD de Oeiras souberam colocar de lado aquilo que os separa, os apelidados de "laranja" e "laranja/verde-alface", ou seja, os "puros" e os afectos ao IOMAF.
Conversamos com militantes da ex-Secção de Algés, conversamos com militantes da ex-Secção de Oeiras, conversamos com ex-militantes de Algés e de Oeiras, alguns afectos ao grupo de Isaltino, e de todas elas ressaltou a dificuldade por que passa a integração da ex-Secção de Algés na nóvel concelhia. Há quem continue a fazer a apologia do SECTARISMO, do DIVISIONISMO, da autofagia.
A História de adesão de ex-comunistas ao partidos democráticos, salvo algumas excepções (e lembro-me de Zita Seabra que no "Sana" procurava passar despercebida), consubstancia-se num despudorado ataque à honra, a juízos de valor baseados em convicções sectárias, procurando atingir os que militavam e militam há mais anos nesses partidos (PSD, PS). Veja-se o caso de Pacheco Pereira, de Mário Lino, de Ana Gomes, de Augusto Santos Silva e de outros oriundos da área comunista, que não apenas do PCP, céleres a enxovalhar os seus pares do PSD e do PS que NUNCA foram comunistas!
Em Oeiras também vivemos estes dilema: uns tentam UNIR o PPD/PSD, outros, e um mais que outros, tudo fazem para manter a "guerra civil" que estalou no final de 2004.
O diálogo, a concertação, a criação de pontes (ou a tentativa) é vista por alguns, por um mais que por outros, como um acto de "rendição" ao "inimigo" laranja-verde/alface, o pretender-se estar bem com Deus e com o Diabo.
O DIÁLOGO não faz parte da ideologia comunista. Podemos mudar de partido, pode alguém mudar do Partido Comunista Português para o Partido SOCIAL DEMOCRATA, tal mudança é apenas uma operação de cosmética, as raízes da INTOLERÂNCIA mantêm-se!
Continuaremos a lutar pela transparência no PSD de Oeiras, entendemos que não podemos ser PSD nas Legislativas e Europeias e do IOMAF nas Autárquicas. Entendemos também que está a chegar a fase da escolha, em que aqueles que sendo militantes do PSD trabalham para o IOMAF, seja na associação que o suporta - AOMAF - seja na Câmara Municipal.
Quem pretender que exorcizemos os militantes do PPD/PSD apelidados de laranja-verde/alface, que os mandemos para o degredo, que os banamos da vida política, está enganado; contudo, já passaram 7 anos, houve mais que tempo para que eles façam uma opção clara entre o PPD/PSD ou o IOMAF, sob pena de enfrentarem a jurisdição do Partido. O tempo esgotou-se.

sábado, 19 de março de 2011

A UE, a Líbia, Sarkozy e Sócrates

Em 1986, sem sermos ouvidos, entramos para a CEE - Comunidade ECONÓMICA Europeia, em 1992, com o Tratado de Maastricht fomos empurrados para a CE - Comunidade Europeia e com a adesão ao €uro, em vigor desde Janeiro de 2002, encavaram-nos na UE - União Europeia, uma vez mais e pela 3.ª vez sem quererem saber a nossa opinião.
A CEE/CE/UE ia ser a cura de todos os males de que sofríamos, fruto do "fascismo". A "Europa" era nossa amiga, dava-nos milhões, muitos milhões, em contrapartida abatíamos vinhas, oliveiras, pereiras, macieiras, os campos colocados em sequeiro, abatíamos a frota pesqueira, encerrávamos a siderurgia, importavamos muitos automóveis, construíamos auto-estradas, IP's, IC's e, com o guterrismo, as célebres SCUT's, que no dizer do ministro de então, João Cravinho, se pagariam a si mesmas.
Portugal, Grécia, Irlanda e Espanha, atravessam momentos gravíssimos de fractura social. Os líderes europeus são fracos, por incompetência, por carreirismo político, sem experiência no sector privado, sem nunca terem sentido o que é estar desempregado, sem saberem o que é não ter dinheiro para pagar propinas, desconhecendo a angústia do que é chegar ao fim do mês e não ter dinheiro para pagar a renda da casa, água, electricidade, gás e alimentação, por mais parca que seja.
Mas, ao contrário do que afirmam a Sra. Merkel e o seu ajudante-de-campo Sarkozy, todos os países estão mergulhados numa séria crise económica, fruto da globalização desenfreada, da primazia dos especuladores financeiros sobre o poder político, mero executor das políticas anti-sociais dos "homens sem rosto".
A miséria que alastra na Europa, a "terra prometida" para os mais pobres - portugueses, gregos e irlandeses - e magrebinos, está a transformar-se no "inferno" social, a desestruturação das famílias, das comunidades e das regiões. Aqueles que nos impingiram esta €uropa - Soares, Cavaco, Freitas, Sampaio, Guterres, Barroso e Sócrates - são os mesmo que nos continuam a assegurar que não há futuro para Portugal fora do €uro, que não há futuro para Portugal fora da Europa (devem referir-se a esta €uropa). Quem acreditaria, há 23 anos atrás, que a União Soviética ruiria estrondosamente?
Ficamos também a saber por um dos filhos de Kadhafi que a Líbia apoiou financeiramente a campanha presidencial de Nicolas Sarkozy, por isso o desespero deste em o atacar militarmente. Com esta revelação e sendo do conhecimento generalizado as relações de José Sócrates com o ditador líbio, apraz-nos questionar se o Partido Socialista e o Primeiro-Mentiroso de Portugal não terão sido financiados com dinheiro esbulhado ao povo líbio.

domingo, 13 de março de 2011

Sócrates, Merkel e Portugal "À Rasca"

O 1.º Ministro de Portugal, a quem já chamaram o Primeiro-Mentiroso de Portugal, esteve dias atrás em Berlim, onde foi prestar vassalagem a Chanceler alemã, a ex-comunista da Alemanha Oriental (RDA) Angela Merkel.
Este Primeiro-Mentiroso é o mesmo que ainda há poucos dias referia que a entrada do FMI em Portugal seria uma perda de "dignidade". Saberá o Primeiro-Mentiroso, José Sócrates, o significado de "dignidade"? Ou os conceitos serão diferentes, o dele e o nosso?
Se o Primeiro-Mentiroso José Sócrates tivesse um pingo de dignidade (no nosso conceito) teria dito a Merkel que teria muito gosto em se encontrar com ela em Bruxelas, capital da União Europeia, e não em Berlim;
Se o Primeiro-Mentiroso de Portugal não fosse cada vez mais mentiroso, relapso e contumaz, ter-se-ia demitido após os sucessivos PEC's;
Se o Primeiro-Mentiroso de Portugal tivesse um mínimo de dignidade, após as palavras proferidas pelo Presidente da República no dia 9 de Março, teria apresentado a demissão;
Se o Primeiro-Mentiroso de Portugal tivesse vergonha na cara, apresentaria de imediato a sua demissão ao PR, após as grandiosas manifestações do "Portugal à Rasca" que aconteceram no dia de ontem em Lisboa e Porto.
Sabemos, pela manifestação de Lisboa, porque nela participamos, que o dia 12 de Março é um marco na viragem da indiferença do Povo Português e um sério aviso aos partidos políticos e aos dirigentes. Ou os partidos se regeneram ou o Poder cairá na rua, com tudo o que isto poderá implicar. Os militares, nomeadamente, das patentes de capitão para baixo, com especial incidência nas classe de sargentos e soldados, também estão descontentes com os cortes salariais e, mais do que isso, com os os cortes que os seus familiares também têm sofrido.
Perante este estado de coisas, perante a corrupção que tomou conta de Portugal, perante o imobilismo do Presidente da República, perante a ineficácia dos Tribunais, amordaçados por José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa e sua camarilha, perante a miséria que não só espreita como está em cada esquina, a manutenção desta paz podre levar-nos-á a pedir a intervenção das Forças Armadas para desalojar o polvo que se apoderou de Portugal e das instituições democráticas.

"As Forças Armadas estão ao serviço do povo português, são rigorosamente apartidárias e os seus elementos não podem aproveitar-se da sua arma, do seu posto ou da sua função para qualquer intervenção política."

Artigo 257.º/4 da Constituição da República Portuguesa

terça-feira, 8 de março de 2011

A bancada do PSD na Assembleia Municipal de Oeiras: claque de apoio do IOMAF?

Por motivos pessoais não foi possível assistir a uma Assembleia Municipal de Oeiras e podermos aferir a prestação dos eleitos municipais, nomeadamente os do PSD. Vamos tomando contacto com o que ali se passa através das Actas que nos são disponibilizadas, que não traduzem fielmente o ambiente, as "tricas", as "bocas", os "à partes" e, por vezes, ouvindo de viva voz a opinião e relato de Companheiros que não perdem pitada.
Assistimos à reunião extraordinária da AMO que decorreu na freguesia de Queijas, no Salão Paroquial, na noite de 24 de Janeiro, cujo tema era "Resíduos Sólidos", da qual tiramos as seguintes ilações:
1) O PS muito bem preparado sobre o tema, com a eleita Alexandra Moura bastante incisiva;
2) A CDU, através de Daniel Branco, com profundo conhecimento do "dossier", não tenha ele sido Presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira durante vários anos;
3) O CDS-PP, pela voz da eleita Isabel Sande e Castro, bem identificada com os problema dos "lixos", acutilante, para desespero, ainda que bem humorado, do Presidente da Câmara;
4) O BE, pelo seu eleito Miguel Pinto, também demonstrando conhecimento do tema, mordaz e corrosivo;
5) O IOMAF, com intervenção do líder da Bancada, seguidista, sem rumo, prenhe de demagogia, demonstrando um enorme desconhecimento do assunto, falando por falar;
6) O PSD...bem, o PSD...através do líder da Bancada, Jorge Pracana, na linha do seu homólogo do IOMAF, com uma intervenção fraquinha, cheia de nada, denotando uma confrangedora ausência de suporte documental, revelando que não havia tido qualquer contacto com a matéria em discussão, por mais residual que fosse.
Ainda não sabíamos se iríamos publicar estas linhas, redigidas poucos dias após a reunião de Queijas, quando nos deparamos com a entrevista que o Prof. António Brotas deu à Lusa e que o Sol online reproduziu no dia de ontem, na qual defende que o PS não pode funcionar como "uma claque de apoio ao Governo", criticando a ausência de debate interno e de José Sócrates enquanto Secretário-Geral.
Esta chamada de atenção de António Brotas trouxe-nos à memória as imagens da Assembleia Extraordinária da AMO em Queijas, onde foi visível a dificuldade dos eleitos do PSD fazerem uma Oposição construtiva, pois os problemas não são estudados, a crítica interna é desvalorizada, as propostas de alguns militantes ignoradas.
Uma das propostas do Presidente da Concelhia do PSD, Alexandre Luz, é a criação de vários grupos de trabalho, núcleos especializados, gabinetes de estudos, grupos de reflexão e debates internos, metodologias com as quais nos identificamos e consideramos imprescindíveis para a afirmação do Partido e ferramenta indispensável para os eleitos municipais - vereadores e membros da Assembleia Municipal - assim o queiram.
O PSD assumiu uma coligação governamental com o IOMAF, porém, tal não deve obstar a que os seus representantes exijam do seu parceiro as explicações e esclarecimentos que devem ser dados sobre assuntos relevantes, designadamente no âmbito do Orçamento, das Grandes Opções do Plano, investimentos e, nesta altura do "campeonato", o ENDIVIDAMENTO.
O PSD não pode condicionar o futuro Presidente da Câmara Municipal de Oeiras a eleger em 2013, seja ele qual for, o PSD não pode legar-lhe um Muncípio endividado, o PSD não pode hipotecar o Município de Oeiras viabilizando tudo o que o IOMAF lhe põe à frente, como ficou demonstrado no célebre "Concurso Público Internacional para a Aquisição de Serviços de Manutenção, Requalificação e Construção de Espaços Verdes nas freguesias de Porto Salvo, Barcarena e Queijas", no montante aproximado de seis milhões setecentos e cinquenta mil euros + IVA, que os seus vereadores aprovaram, os seus eleitos na Assembleia Municipal ratificaram e, recentemente, os seus vereadores revogaram!
Este imbróglio veio demonstrar à saciedade que uma estrutura sindical - a CS do SINTAP - tem mais conhecimento do "dossier espaços verdes" que os vereadores (de todos os partidos e do próprio IOMAF) e que os membros da Assembleia Municipal (excepto BE).
Pegando nas palavras do Prof. António Brotas e cingindo-as a Oeiras, o PSD na Câmara e Assembleia Municipal não pode funcionar como uma claque de apoio ou caixa de ressonância do IOMAF.

domingo, 6 de março de 2011

A indefinição ideológica do PSD

Referimos aqui o que nos separa do actual PSD: a indefinição ideológica, o neoliberalismo, o favorecimento dos especuladores económicos e financeiros, o cerceamento da Liberdade de Investigação dos que tentam investigar indícios de crimes praticados por políticos - governantes e ex-governantes, autarcas e ex-autarcas, parlamentares e ex-parlamentares -são o legado de 1 ano de liderança de Pedro Passos Coelho.
O PSD de Pedro Passos Coelho deveria ter sido mais acutilante, mais incisivo, exigindo a demissão do Porcurador-Geral da República, Pinto Monteiro e do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha do Nascimento.
Ainda que os acontecimentos estejam separados por 32 anos, perante o actual estado do país Francisco Sá Carneiro há muito teria exigido a demissão dos dois homens que protegem José Sócrates e o "polvo" que ele criou ou ajudou a crescer, os já referidos PGR e Presidente do STJ. Sá Carneiro exigiu a extinção do Conselho de Revolução, exigiu o regresso dos militares aos quartéis, o que viria a acontecer 2 anos após a sua morte, com a revisão consitucional de 1982.
O jornal Sol faz eco, hoje, de um artigo de opinião assinado por Pedro Santana Lopes, onde este manifesta o seu descontentamento com o posicionamento e prática do PSD de Pedro Passos Coelho. Revemo-nos nas suas críticas de que é difícil sentir-se "próximo de um partido em que muitos dirigentes se sentam na primeira fila das iniciativas de sucessivos líderes, sempre prontos para servir no Governo, em empresas, institutos públicos ou até embaixadas".
Olhamos para a Comissão Política Nacional e confirma-se que os que estiveram com Durão Barroso, Santana Lopes, Marques Mendes, Luís Filipe Meneses e Manuela Ferreira Leite "estão" agora com Pedro Passos Coelho. Há algum mal nisso? Depende! Há os voluntariosos, os que defendem o PSD acima de tudo e todos, há os que estão por fidelidade ao partido e acreditam que podem contribuir para um Portugal melhor, há os que estão com o líder para se posicionarem para ocupar os lugares dos "boys" do PS.
O desencanto de Santana Lopes fortalece-se quando refere que "um partido em que as diferenças programáticas e estratégicas não são as razões principais, está errado. Os partidos devem pensar, sobretudo, no que é importante para o país e não no que interessa aos que nele militam".
Esta é a resposta que demos ontem a S. Luís e que este não consegue entender quando falamos de Oeiras.
A parte final do trecho não perdeu actualidade e acutilância, por muito que muitos se sintam atingidos: "cada vez mais militantes e dirigentes daquele partido fazem mais guerra a companheiros do que a adversários...Nunca tratei melhor os adversários externos nem me aproximei deles para combater militantes do meu partido."
Este tem sido até agora o espelho do PSD de Oeiras e que alguns pretendem manter mesmo após a eleição da 1.ª Concelhia. NUNCA demos para este "peditório", NUNCA contarão connosco para manter e prolongar a clivagem dos que são de Oeiras e dos que são de Algés, NUNCA contarão connosco para marginalizar os que foram "laranja", "verde" e agora querem voltar a ser "laranja", contarão SEMPRE connosco para a unidade do PSD em Oeiras desde que o programa e a prática mantenham a matriz social democrata, personalista e humanista.
Se a revisão estatutária e programática em curso posicionar o PSD como um partido liberal, então, quem deve sair do PSD e criar um PL (Partido Liberal), PSL (Partido Social Liberal) ou seguindo o exemplo britânico dos LibDem, um PLD (Partido Liberal Democrata), são os revisionistas e seus apoiantes. Manter a sigla PSD e o nome Partido Social Democrata com programa e prática neoliberal, despojado dos valores personalistas e humanistas, será um "golpe de estado".
Que Pedro Santana Lopes se mantenha no PSD são os nossos sinceros votos.

sábado, 5 de março de 2011

O meu perfil psicológico, segundo S. Luís

Recentemente, um colega que muito prezo virou-se para mim e disse-me que ia fazer a descrição do meu perfil psicológico (penso que quereria referir-se também ao perfil sociológico):
“Helder, você tem grandes conflitos dentro de si, você tem comportamentos do Bloco de Esquerda, defende os fracos e ataca os mais fortes. Você está sempre contra os chefes. Sempre que alguém é promovido a chefia/dirigente você passa logo a atacá-lo."
Poderia ter invocado o célebre Princípio de Peter formulado pelo Prof. Laurence J. Peter:
"Num sistema hierárquico todo o funcionário tende a ser promovido até ao seu nível da sua incompetência ("in a hierarchy every employee tends to rise his level of incompetence").
Entreguei o boletim de adesão ao PSD no dia a seguir ao funeral de Sá Carneiro, "zanguei-me" com Pinto Balsemão, "zanguei-me" com o acordo para a constituição do Bloco Central (PS/Mário Soares e PSD/Mota Pinto, afastei-me do Partido, regressei com a liderança de Cavaco, o seu governo minoritário e as Presidenciais de 86 (Freitas do Amaral 86).
Este amigo que, repito, muito prezo, acusou-me de "infiltrado" bloquista no PSD. Descontando o hiato de final de Dezembro de 1980 e o regresso em 1986, tenho mais de 24 anos de militância, 36 anos de simpatizante e militante. O BE não existia. Infiltrado, eu? 
Quem mudou foi o PSD. De PPD para PSD. De partido de centro-esquerda, com preocupações sociais e humanistas, para algo que é tudo menos social democrata. Não é por acaso que a discussão da revisão do programa a que se deu o nome “GENEPSD”, ainda não terminada, dá sinais claros da adopção de uma política neoliberal.
Quem propôs recentemente o “contrato verbal de trabalho” foi a actual liderança PSD, não fui eu! Se algumas entidades empregadoras não cumprem os contratos reduzidos a escrito, tendo os que se sentem lesados de recorrer aos tribunais, como iriam fazer com os contratos verbais?
Quem impediu o estabelecimento ou não quis estabelecer um tecto no salário dos gestores públicos que não ultrapassasse o vencimento do Presidente da República foi o PSD (mais o PS), não fui eu!
O meu posicionamento personalista e humanista não tem nada a ver com a elevação de A, B ou C a um cargo dirigente, sim com o facto de na esmagadora maioria dos casos tal não se dever a competência técnica e profissional mas a factores "estranhos", nomeadamente o seguidismo e o sevilismo políticos.
Regra geral, o despacho de nomeação termina com a frase "O nomeado tem o perfil adequado para o desempenho do cargo..." Como é que o nomeador sabe?
Se um candidato a cantoneiro de limpeza ou jardineiro tem de fazer testes psicotécnicos, como é que um simples despacho do dirigente máximo do órgão ou serviço pode atestar a competência do indigitado dirigente quando, em situações bem identificadas, o nomeado não só não tem habilitações académicas e profissionais para o cargo, como também nunca o exerceu?
Infiltrado, eu? Bloquista, eu?
SOCIAL DEMOCRATA, PERSONALISTA E HUMANISTA!